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quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

azores - ilha de santa maria



infelizmente ainda não conheço nem metade das ilhas açoreanas, que são nove no seu total. a saber: santa maria, são miguel, terceira, graciosa, pico, faial e são jorge, flores e corvo.


mas vou, a partir de hoje, partilhar convosco algumas delas, através das imagens lá recolhidas e de alguma informação sobre os locais.


começamos pelo princípio, pela ilha de santa maria.


a visita a santa maria fez-se por meio de uma escala alargada para a ilha de são miguel, que permitiu que estivessemos nesta pequena ilha uma longa tarde, o suficiente para vermos os seus principais tesouros.


começámos o nosso percurso pela vila do porto, uma vila muito pequena e simples, onde a primeira impressão fica marcada pela forte presença do verde da natureza e da sua arquitetura em branco e castanho, resultado da origem vulcânica da ilha. o casario típico da ilha, com as suas chaminés cilíndricas, ostentam por vezes e ainda, portas ogivais e janelas de traços manuelinos.






visitámos o convento de são francisco (em cima), e o forte de são brás, onde a sua vista sobre o imenso azul do oceano, é de cortar a respiração.






visitamos a Igreja de Santo Antão, com o seu triatlo e junto, a copeira do espírito santo, local onde ainda hoje são confecionadas as sopas do espírito santo (em baixo).





partimos com paragem marcada para a reserva florestal de recreio de valverde, um aprazível parque público onde as famílias podem passar os dias livres, entre jardins e uma vegetação verdejante, e alguns animais, para deleite das crianças.







caminho fora, somos surpreendidos por paisagens de cortar a respiração, com a estrada a revelar ravinas cultivadas até ao mar, verdes e retalhadas por rocha e vinha, terrenos que produzem um maravilhoso vinho licoroso, que só se encontra por estas paragens!


e somos brindados pelo farol de Gonçalo Velho, primeiro capitão donatário das ilhas de santa maria e são miguel, imponente sob o azul do oceano que se impunha aos nossos olhos.


a paisagem sucede-se deslumbrante mas, nada previa o que ainda estava para acontecer...


quando olhamos acima e nos deparamos com a mais bela queda de água que jamais vira, e logo ali, tão perto, a exigir tão pouco esforço para a alcançar! só mesmo nos açores a natureza se manifesta desta forma tão genuína e tão disponível.




detive-mo-nos bastante por aqui. tirámos fotos e aproveitámos esta maravilha da natureza ao máximo, mesmo porque fomos durante bastante tempo os únicos transeuntes a vaguear por ali.



é impressionante a proximidade que podemos atingir desta queda de água gigantesca.


vemos a limpidez da água e, não fosse não virmos preparados para um banho, teríamos tomado um certamente.


seguimos em frente, sem grande vontade de impedir os nossos olhos de estar mais perante tal deleite, com pena de ter de partir. mas em breve esses sentimentos foram esquecidos e pudémos sentir o outro grande tesouro de portugal, que atinge nestas ilhas o seu expoente máximo, a simpatia das suas gentes.


e mal pudémos perguntar o caminho que já estávamos com uma craca numa mão e um copo de vinho caseiro na outra.


e logo à frente, na tasca mais antiga da ilha, provamos do vinho abafado de produção própria, e da simpatia destas gentes açoreanas.


estávamos frente à bonita igreja de nossa senhora da purificação, a caminho do ponto mais alto da ilha, o pico alto.


a vista aqui é absolutamente deslumbrante! palavras para quê?? as imagens falam por si, e o que ficou na nossa memória visual é maior ainda.


seguimos rumo ao aeroporto, onde rumaremos à não menos bonita ilha de são miguel, mas não sem antes passarmos pela piscina natural do lugar dos anjos, onde os veraneantes se divertem e podem desfrutar dos raios de sol que, pelo menos por este dia, nos brindaram.


deixo-vos com as próximas fotos que falam mais alto que qualquer palavra, e que bem ilustram a beleza natural desta ilha e que espero vos conquiste, e que a visitem muito em breve!


  

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